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Galileu Galilei

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Força de atrito


Em diversas situações do nosso cotidiano nós desprezamos a força de atrito, afinal, em certos casos seria muito mais fácil realizar uma tarefa caso ele não existisse como por exemplo, seria muito mais fácil empurrar uma caixa se o atrito dela com o chão fosse reduzido drasticamente, ou então seu carro seria muito mais eficiente se não houvesse atrito entre o pistão e a parede lateral entre ele, sua energia elétrica seria mais barata sem o atrito da corrente elétrica com os fios, entre outros.

Mas nós nunca paramos e pensamos que em determinadas situações em que agradecemos a existência da força de atrito.

A força de atrito de uma força de origem eletromagnética (ará, aposto que essa você não sabia) e existem 3 tipo de atrito, o estático, o cinético e o viscoso. O atrito estático é aquele em que o objeto está parado e eles se opõem a força exercida naquele objeto, o atrito cinético é aquele em que se opõe ao movimento do objeto (com ele em movimento, é lógico), e o atrito viscoso é o atrito exercido pelos fluidos como os gases e líquido, esse também se opõe ao movimento.

Como eu disse anteriormente, existem certas condições em que devemos agradecer a existência da força de atrito, o Usain Bolt que o diga. O corredor mais veloz do mundo só consegue correr devido à força de atrito estático entre seus pés e o chão, ele faz uma força para trás enquanto o atrito estático faz uma força para frente e isso lhe dá uma propulsão para correr. Caso existisse somente a força de atrito cinético, ele ficaria patinando no mesmo lugar. E o Felipe Massa, devido ao atrito estático dos pneus do seu carro com o chão ele consegue correr a aquelas velocidades espetaculares, mas quando ele trava suas rodas e os pneus deslizam sobre o asfalto deixando sua marca, ai sim está aparecendo o atrito cinético.



A alguns meses atrás noticiou-se que um avião da TAM sofreu uma turbulência e 21 pessoas que estavam a bordo sofreram ferimentos leves. O que acontece é que este avião entrou em uma região de semi vácuo e os aviões não são projetados para voar no vácuo. O incidente só não foi pior porque o avião entrou novamente em uma região estável onde há bastante massa de ar para ele se manter voando. Isso porque os aviões só conseguem voar devido ao atrito viscoso. Quando passou esse susto os passageiros deveriam ter levantado as mãos pro céu e dito “Obrigado pelo atrito viscoso!”.

Pedro Bertuani e Eduardo Sales

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